A matriz da empresa, localizada em São Ludgero, atinge o índice de 100% de reciclabilidade com a destinação correta dos resíduos provenientes da produção de descartáveis e embalagens flexíveis. Depois de coletados, os resíduos são destinados para cooperativas especializadas em reciclagem. Até mesmo as cinzas da caldeira industrial são destinadas para produção de colchão de aviário. As estopas passam por coprocessamento (recuperação energética).
O departamento de Meio Ambiente do Grupo Copobras pontua que a empresa investe forte na coleta seletiva para alcançar o percentual de reciclabilidade. “A partir de 2010 passamos a aperfeiçoar o projeto de coleta seletiva para que ele ganhasse ainda mais eficácia. Investimos forte no trabalho de conscientização nos âmbitos da sustentabilidade e da coleta seletiva com os colaboradores do grupo. Colhemos bons frutos, como mostra o índice de 100% de reciclabilidade, ou seja, quase a totalidade dos nossos resíduos são encaminhados para a reciclagem, e não mais para aterros sanitários”, frisa Renan Niehues Nunes, Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho do Grupo Copobras.
A coleta seletiva é feita por meio da disponibilização de lixeiras em todo o espaço físico da empresa com o indicativo dos materiais que devem ser depositados em cada recipiente. Posteriormente, os resíduos são destinados para empresas de reciclagem de Santa Catarina.
No mês de novembro de 2016, em parceria com a empresa Santa Luzia, um Ponto de Entrega Voluntária – PEV foi implantado em frente à unidade Copobras III, possibilitando que as pessoas possam dar a correta destinação a materiais como marmitas, bandejas, copos e pratos de EPS/XPS (Isopor), entre outros. Há pretensão de expansão deste projeto, vislumbrando inclusive facilitar o atendimento ao que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece, no que se refere à logística reversa de produtos.
“Essa é mais uma das iniciativas que implantamos com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável por meio da logística reversa, que é um sistema que possibilita o retorno de materiais que, após o consumo, retornam para uma nova atividade industrial. Podemos usar como exemplo a bandeja de isopor, que depois do uso e descarte correto pode ser utilizada na fabricação de rodapés residenciais”, explica Nunes.
Implantação de PEVs também é um dos focos da Coalizão Embalagens, liderada pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem – CEMPRE, que atua na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O Grupo Copobras é uma das empresas que assinou o Acordo Setorial de Embalagens.
“Chegar aos 50 anos de história com tantas conquistas é a prova de que estamos honrando as nossas responsabilidades. Investimos em sustentabilidade em três dimensões: econômica, ambiental e social. E é essa filosofia que vai continuar norteando a nossa trajetória”, finaliza o presidente do Grupo Copobras.